O Conceito de Tecnologia

O Conceito de Tecnologia
Livro [2 volumes] publicado em 2005 (Editora Contraponto), manuscrito do autor com término da escrita em 1973 e revisado em 1974

VIEIRA PINTO, Álvaro. O Conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. 2 v.

Reimpressões:

1a reimpr. em jun. 2008
2a reimpr. em out. 2013

Edições:

Sabe-se também da referência a uma edição de “O Conceito de Tecnologia” (anterior à de 2005) editada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pela Coleção “Os Desenvolvimentistas”.

Acesso a obra:

➡     Visualizar trechos do livro (2º volume) no Google Books

➡     Baixar (arquivo PDF) do Sumário da obra, pelo site da Editora Contraponto

Resenhas sobre a obra:

Referências sobre a obra:

  • “O conceito de tecnologia, escrito em dois volumes, com um total de mil e trezentas e vinte oito páginas, foi publicado recentemente pela Editora Contraponto, do Rio de Janeiro. Procurei saber como esse inédito foi parar na editora e descobri que, com a morte de Álvaro Vieira Pinto e sua esposa, um amigo da família, o advogado Perílio Guimarães Ferreira, passou a gerir os seus bens, inclusive aquele manuscrito, que lhe fora confiado. Com a morte do advogado, sua irmã, Orsely Guimarães Ferreira de Brito, ex-aluna de Álvaro, organizando os pertences do irmão falecido, encontrou no meio dos seus livros o manuscrito de O conceito de tecnologia. Conversando com sua amiga Marília Barroso, também ex-aluna de Álvaro, reconheceu sua letra e também a importância das páginas. Através de contatos de ambas com a professora Maria da Conceição Tavares, realizaram o contato com a Editora Contraponto e, imediatamente, providenciaram a sua publicação.” (FÁVERI, 2014, p.101-102)
  • “Vieira Pinto — No meu livro sobre tecnologia trato da teoria da comunicação que contribui para a análise desse processo [o da Educação/Pedagogia]. Fiz a crítica da cibernética encontrando algumas noções que, se não são originais, precisam ser consideradas fundamentais. Por exemplo: é indispensável o caráter de encontro de consciências no ato da aprendizagem, porque a educação é uma transmissão de uma consciência a outra, de alguma coisa que um já possui e o outro ainda não. A teoria dialética do conhecimento é fundamentalmente cibernética, no sentido dialético da palavra. Não a cibernética empírica que é essa aí que se faz. Não se trata da entrega de um embrulho de uma pessoa para outra, mas de possibilitar uma modificação no modo como essa outra pessoa, que é o aluno, está capacitado para receber embrulhos. […] A resistência do aluno ao aprendizado é um fator de modificação da consciência do educador, e não uma obstinação, uma incompetência. Mostrar e trazer a educação para o domínio da cibernética é uma imposição causada por duas ordens de fatores: 1) as massas educadas cada vez maiores; 2) e ao mesmo tempo a mecanização dos processos pedagógicos. Se o educador não se preparar, não terá condições para introduzir o verdadeiro fator, decisivo, no ato educativo, que e o papel da consciência. Fica prisioneiro do que a cibernética chama de hardware (todo o material, toda a parte mecânica, instrumental). É evidente que o professor não pode transmitir flexibilidade ao seu ensino se não a possui ele próprio na sua formação e na sua prática.” (Álvaro Vieira Pinto em entrevista concedida a Betty Oliveira, 1982 In: VIEIRA PINTO, 2010, p.23-24, adição nossa)